O Caro Leitor pode não saber disso mas não existe país que tenha entrado em rota de crescimento do desenvolvimento social sem uma reforma agrária séria.
O caso do Brasil é histórico. Por ser um país de grandes dimensões a percepção da concentração de grandes áreas nas mãos de latifundiários e grileiros é mais difícil. É percebida localmente mas quando tratada no âmbito nacional o problema torna-se tão grande que é realmente difícil de administrar.
No entanto algumas diretrizes precisam ser mudadas. A bancada ruralista é forte no congresso e a luta pelo direito a terra é vista pela maioria das pessoas como algo ilegal, principalmente por nós "homo urbanus", sem maior conhecimento de causa.
Pois bem, o governo resolveu alavancar este processo aumentando a disponibilidade de terras para assentamentos. Só que ao invés de aumentar a desapropriação das imensas extensões improdutivas resolveu comprá-las.
Os índices que definem uma propriedade como improdutiva são de 1975, ou seja, muito antes da maciça mecanização da agricultura. Propriedades com índices de produtividade irrisórios são assim consideradas produtivas, escapando da foice. Para compensar o governo adquire estas extensões e remunera o latifundiário.
Para que projetos de reforma agrária funcionem é necessária a criação de infra-estrutura adequada. O desenvolvimento destas regiões depende de implantação de entrepostos comerciais, saneamento básico, água, luz e educação. O gráfico no início do post mostra que sem a intervenção do estado estas populações terão dificuldades para se organizar por pura falta de conhecimento.
O mesmo documento mostra em outro ponto que 20% dessa população provêm de áreas urbanas. É uma forma de começar a reverter o êxodo rural que tornou as áreas metropolitanas um repositório de gente sem infra-estrutura adequada, tornando o desenvolvimento mais caro e difícil pela expansão desenfreada das periferias.
O combustível renovável é o negócio do século. O País tem hoje uma das mais espetaculares oportunidades para resgatar esta dívida social que tem suas origens no processo de colonização do Brasil. Para isso aconteça é preciso mais que inteligência e organização. É preciso coragem para lutar.
Não contra o grande produtor rural. Este é fundamental para gerar economias de escala e competitividade, mas contra a concentração de poder nas mãos de pessoas que utilizam a terra como ativo sem risco. Estes nada produzem senhoras e senhores, exceto miséria.
O caso do Brasil é histórico. Por ser um país de grandes dimensões a percepção da concentração de grandes áreas nas mãos de latifundiários e grileiros é mais difícil. É percebida localmente mas quando tratada no âmbito nacional o problema torna-se tão grande que é realmente difícil de administrar.
No entanto algumas diretrizes precisam ser mudadas. A bancada ruralista é forte no congresso e a luta pelo direito a terra é vista pela maioria das pessoas como algo ilegal, principalmente por nós "homo urbanus", sem maior conhecimento de causa.
Pois bem, o governo resolveu alavancar este processo aumentando a disponibilidade de terras para assentamentos. Só que ao invés de aumentar a desapropriação das imensas extensões improdutivas resolveu comprá-las.
Os índices que definem uma propriedade como improdutiva são de 1975, ou seja, muito antes da maciça mecanização da agricultura. Propriedades com índices de produtividade irrisórios são assim consideradas produtivas, escapando da foice. Para compensar o governo adquire estas extensões e remunera o latifundiário.
Para que projetos de reforma agrária funcionem é necessária a criação de infra-estrutura adequada. O desenvolvimento destas regiões depende de implantação de entrepostos comerciais, saneamento básico, água, luz e educação. O gráfico no início do post mostra que sem a intervenção do estado estas populações terão dificuldades para se organizar por pura falta de conhecimento.
O mesmo documento mostra em outro ponto que 20% dessa população provêm de áreas urbanas. É uma forma de começar a reverter o êxodo rural que tornou as áreas metropolitanas um repositório de gente sem infra-estrutura adequada, tornando o desenvolvimento mais caro e difícil pela expansão desenfreada das periferias.
O combustível renovável é o negócio do século. O País tem hoje uma das mais espetaculares oportunidades para resgatar esta dívida social que tem suas origens no processo de colonização do Brasil. Para isso aconteça é preciso mais que inteligência e organização. É preciso coragem para lutar.
Não contra o grande produtor rural. Este é fundamental para gerar economias de escala e competitividade, mas contra a concentração de poder nas mãos de pessoas que utilizam a terra como ativo sem risco. Estes nada produzem senhoras e senhores, exceto miséria.
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