Parece que agora a coisa engrena mesmo Amigo Leitor. As escutas telefônicas feitas pela polícia estão colocando cada vez mais nossos representantes políticos nas páginas policiais. Em São Paulo temos o Paulinho acusado de envolvimento nos desvios de dinheiro do BNDES. No Rio de Janeiro o Ex chefe da polícia civil é acusado de envolvimento com milícias nas favelas cariocas e utilização de dinheiro ilegal para financiamento da campanha política do ex-governador Garotinho e sua mulher.
A cada dia vereadores, deputados e até governadores e senadores estão sendo acusados dos mais diversos crimes, incluindo associação com bicheiros, traficantes e milícias. Além do tradicional crime do colarinho branco.
De nada adiante porém, a polícia investigar e acusar estes senhores se o trâmite dos processos na justiça e nas casas legislativas fica para as calendas. No caso de São Paulo já há conversas para protelar a votação da cassação do mandato do deputado Paulinho para depois das eleições. A justificativa? Não haverá quórum. Chega a ser ridículo.
A justiça eleitoral e as câmaras precisam de dispositivos que impeçam a permanência de bandidos em seu meio. Se há acusações contra alguém que sejam paralisados os trabalhos e estas pessoas sejam julgadas em rito sumário.
Há também que tornar a pena para o caso de crime cometido por ocupante de cargo eletivo muito mais dura. E que o processo seja sumário também. A cada dia que uma pessoa com os poderes de coação e com a malha de corrupção destes senhores fica na rua o País perde muito mais. Estes homens são insalubres para a sociedade e devem ser excluídos dela com a máxima eficiência possível.
Há muito ainda a ser feito senhoras e senhores. Mas os ouvidos do estado pelo menos já começaram a funcionar. Falta o longo braço da lei tirar a mão do bolso.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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