quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mais 2 bilhões para o Ralo

Mais uma fraude de bilhões Amigo Leitor. Dessa vez o alvo era o comércio de álcool e açúcar sem notas. O estado deixa de arrecadar e os usineiros engordam seus lucros. A pergunta é: Como um negócio estratégico, responsável por uma fatia significativa da receita do estado, consegue sonegar uma quantia absurda como essa? A resposta é simples. Economia porca.
Empreendimentos gigantescos como usinas de álcool e açúcar, distribuidoras de combustíveis e outros setores que estão concentrados em um grupo pequeno de empresas deveriam receber atenção especial do estado.

Façamos uma pequena conta. Imaginemos 10 fucionários altamente capacitados ganhando uma média de R$ 10.000,00 por mês durante um ano gerariam um despesa em torno de R$ 1.200.000 por ano. Isso corresponde a 0,0006 do valor sonegado. Ridículo não? Então porque estes setores não recebem a devida atenção? Porque não há um sistema estadual específico para a emissão de notas fiscais para estas empresas? E fiscalização dioturna? Porque aí o estado gastaria muito e vale a pena correr o risco da sonegação? Tenha a santa paciência!

Quantos episódios destes teremos que ver antes que a máquina comece a funcionar como deve? O País tenta fazer economias para o pagamento de juros e deixa de arrecadar uma quantia dessas por pura falta de bom senso? A principal cidade do país vive um caos por causa do trânsito e o governo estadual diz que não tem dinheiro para metrô. Taí a grana! Voou!
Enquanto isso os trabalhadores do campo recebem salários de fome e são submetidos a jornadas de trabalho extenuantes. E os usineiros ainda têm a cara de pau de sonegar impostos? Uma coisa desse tipo beira a insanidade.

Parece piada senhoras e senhores. O nome da operação da PF que descobriu o rombo é "Canabrava". Só tomando uma.


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