O Amigo Leitor que liga sua televisão diariamente tem acompanhado nos principais jornais do país o desenrolar do caso Isabela Nardoni. Uma verdadeira barbárie.
No entanto alguns aspectos do desenrolar dos acontecimentos chamam a atenção.
Em primeiro lugar o comportamento dos veículos de comunicação em relação aos acusados. Desde o primeiro dia os programas matinais da chamada "imprensa policial" deu atenção quase que exclusiva ao caso, com opiniões emitidas contra o casal e opiniões supostamente isentas sobre a autoria do crime e as circunstâncias que o cercam.
Ninguém em sã consciência seria a favor da libertação do casal se houvessem provas conclusivas em relação a autoria do crime. Estas, no entanto, não existem. São todas circunstanciais.
A opinião de amigos advogados com quem conversei foi unânime: Não haviam elementos suficientes para a decretação da prisão. Isso significa que quer eles sejam ou não os autores do crime já foram condenados por ele.
Nesse meio tempo dezenas de pessoas morreram em operações da polícia carioca em operações nos morros do RJ. Chacinas foram praticadas em São Paulo, dezenas de crimes contra o patrimônio público foram mostados com menos pompa (e estes com certeza matam mais que todos os assassinatos noticiados). Mas a imprensa não se posicionou da mesma forma.
Tudo isso em nome do IBOPE. A guerra das emissoras de TV justifica tudo, até o absurdo de condenar alguém publicamente antes do julgamento.
Este é a atitude que se espera da imprensa? É isso que devemos fomentar? Enquanto dezenas e dezenas de assassinos circulam anônimos pelos corredores dos órgãos públicos os órgãos de imprensa desviam a nossa atenção com sensacionalismo barato e apresentadores bufões?
Isso sim é que é jogo de cartas marcadas senhoras e senhores. O longo braço da justiça alcança bem poucos e a imprensa é a banca. Esta sim sempre ganha.
No entanto alguns aspectos do desenrolar dos acontecimentos chamam a atenção.
Em primeiro lugar o comportamento dos veículos de comunicação em relação aos acusados. Desde o primeiro dia os programas matinais da chamada "imprensa policial" deu atenção quase que exclusiva ao caso, com opiniões emitidas contra o casal e opiniões supostamente isentas sobre a autoria do crime e as circunstâncias que o cercam.
Ninguém em sã consciência seria a favor da libertação do casal se houvessem provas conclusivas em relação a autoria do crime. Estas, no entanto, não existem. São todas circunstanciais.
A opinião de amigos advogados com quem conversei foi unânime: Não haviam elementos suficientes para a decretação da prisão. Isso significa que quer eles sejam ou não os autores do crime já foram condenados por ele.
Nesse meio tempo dezenas de pessoas morreram em operações da polícia carioca em operações nos morros do RJ. Chacinas foram praticadas em São Paulo, dezenas de crimes contra o patrimônio público foram mostados com menos pompa (e estes com certeza matam mais que todos os assassinatos noticiados). Mas a imprensa não se posicionou da mesma forma.
Tudo isso em nome do IBOPE. A guerra das emissoras de TV justifica tudo, até o absurdo de condenar alguém publicamente antes do julgamento.
Este é a atitude que se espera da imprensa? É isso que devemos fomentar? Enquanto dezenas e dezenas de assassinos circulam anônimos pelos corredores dos órgãos públicos os órgãos de imprensa desviam a nossa atenção com sensacionalismo barato e apresentadores bufões?
Isso sim é que é jogo de cartas marcadas senhoras e senhores. O longo braço da justiça alcança bem poucos e a imprensa é a banca. Esta sim sempre ganha.